No meio de abraços e beijos corremos desenfreados a engolir passas, de taça de champanhe na mão para ver da janela, se possível, o fogo de artificio.
Hoje, uma semana depois, continuamos na monotonia de mais um ano, à espera das festas que se seguem, das férias, e do próximo Natal, e do próximo Ano Novo, para rever a promessas que fizemos, de modificar a nossa vida e o mundo, de renovar os votos de esperança, para mais um Ano Novo.
Ana Duarte - 07-01-2022
Ingredientes
Sabe como se chama este pico? Ana Ferreira. E sabe quem foi Ana Ferreira? – Olhei pausadamente para o guia e respondi. Não, não sei. Só sei quem eu sou!
Fiquei então a saber neste pequeno passeio pela ilha de Porto Santo que aquele pico tinha o meu nome. E afinal quem foi Ana Ferreira?
Ana Ferreira conta a história, que D. João II teve uma filha bastarda. A menina para não complicar a vida do pai e pressionada pela corte, mudou-se para a ilha de Porto Santo, onde durante os ataques dos piratas refugiava-se na gruta existente neste pico. Daí darem-lhe o nome do Pico da Ana Ferreira. « https://www.got2globe.com/editorial/louvada-ilha-porto-santo-portugal/»
A conversa já era longa. Durante toda a semana eu e a minha amiga pensávamos nas possibilidades que tínhamos para gozar uma semana de férias. O nosso desejo era visitar uma ilha portuguesa! Não chegámos a consenso nenhum, como já era tarde, ela despediu-se, com um ar triste. Vestiu o casaco que tinha trazido, cor de cereja, lentamente, com os olhos pregados no chão. Depois de vestir o casaco olhou para mim e disse: - Porque não a ilha de Porto Santo?
Eu dei uma gargalhada e respondi: Isso! Vamos aí! Também desejo muito lá ir. Abraçamo-nos. Ela foi embora e eu fiquei de procurar informação sobre a Ilha de Porto Santo.
No dia seguinte, contactei várias agências e escolhi a agência Abreu, «www.abreu.pt». Falei com a D. Carolina, que, muito simpaticamente me informou da promoção existente, com tudo incluído, menos o almoço, para Porto Santo. «https://oferta.abreu.pt/pt-PT/detalhe_pacote_de_ferias/?idAcordo=8723&id=13CFA758-2DAA-41AF-B012-6C4CC39F64B3&idCanal=E983EF26-ACE2-4B25»
Aceitei logo, antes que esgotassem os lugares. Ficaria a viagem para uma semana em 623€, um ótimo preço. Entusiasmada, liguei de seguida para a minha amiga e disse: - Não há volta a dar! Já está! Perguntou-me ela? – Já está o quê?! Respondi: - A nossa viagem! A Porto Santo! Reserva feita! Já não podes dizer que não!
Rimos muito, ao telefone, e ficámos a sonhar à espera do dia em que partiríamos, procurando tudo o que era informação na net. «https://cm-portosanto.pt/.
Chegou o dia, e calmamente, voei até à ilha, com a minha amiga. Entusiasmada e deslumbrada só parei quando senti os meus pés enterrados na areia quente, doce e fina, tendo como paisagem o mar, pintado de azul e banhado pelo sol, ladeado pelos vários picos que constituem a ilha de Porto Santo.
Mais uma vez, a EPAL em parceria com a Chef Cátia Goarmon lança mais um livro de receitas feitas com Água da Torneira e sobras de frutas.
Este novo conceito de reutilização da água na confeção das refeições, utilizando as receitas tradicionais com mais sustentabilidade, sem desperdício dando novos sabores aos alimentos.
Esta 5ª edição traz-nos receitas frescas tendo presente o Verão. São receitas de picolés refrescantes e saborosos, que incentivam a consumir muita água nesta estação que é tão quente, onde salientamos a importância da hidratação em todas as faixas etárias.
Cada vez mais a EPAL tem a preocupação ambiental e reforça a necessidade do desperdício zero e economia circular, que está nas boas práticas das famílias, contribuindo para uma sociedade mais justa e um ambiente mais limpo, tornando o planeta mais sustentável, aproveitando as sobras das frutas para confecionar bebidas saborosas.
Livro digital: https://issuu.com/epal.lisboa/docs/livro_aguairresistivel_picoles_2021
Deixamos o desafio de se juntarem à EPAL e à tia Cátia e tornar este inspirador livro de receitas no melhor amigo do seu verão!
Mais uma vez, a EPAL em parceria com a Chef Cátia Goarmon lançou um livro de receitas. Mas o que há de diferente? São todas feitas com Água da Torneira. Este é um novo conceito, para reutilizar a água na confeção das refeições, utilizando receitas tradicionais mais sustentáveis e sem desperdícios - dando novos sabores aos alimentos.
Cada vez mais, a preocupação ambiental está presente nas nossas vidas, e assim, as receitas foram elaboradas para momentos de partilha, em família ou com amigos, mas mais amigas do ambiente.
Juntou-se a esta parceria a SEMEAR - um projeto de sustentabilidade e de inclusão social para jovens e adultos com dificuldade intelectual e desenvolvimento - que forneceu os produtos hortícolas para a confeção de tão gostosas e saudáveis receitas.
Poderá consultar os seguintes links:
https://issuu.com/epal.lisboa/docs/livro_irresistivel_agua_torneira_tia_catia_2020_li
Lá
fora cá dentro
Jardins coloridos pela primavera,
o rio Tejo banhado pelo sol, transbordando de alegria. De novo, o vai e vem,
dos aviões no céu, dos navios no rio, dos carros e autocarros que passam nas
ruas e avenidas cheios de gente, que vão para o trabalho.
As esplanadas cheias de
estrangeiros que vieram lá de fora e voltaram para se deliciar estão sentados
em grupos, bebendo vinho português e comendo pastéis de nata.
E das minhas águas furtadas,
olhando lá para fora oiço os miúdos correndo pelas escadas… já não estamos cá
dentro. Voltámos lá para fora!
Volto a olhar pelas minhas
águas furtadas e vejo o Sr. Joaquim na conversa com o Sr. Augusto, bombeiro
reformado e cheio de histórias, que repetidamente conta a todos os vizinhos com
muito orgulho!
Oiço ao fundo da rua a
peixeira que vem com a sua carrinha apetrechada e bem equipada para conservar
os peixes. O Sr. João do talho, à porta sorri afastando-se para os clientes
entrar.
Olhei para o computador em
cima da minha secretária e fechei-o. Já nada me prende. Posso ir lá para fora!
Nada se compara ao estar lá fora e conhecer, falar, rir, cumprimentar,
encontrar os vizinhos, abraçar os amigos e entrar nas lojas para comprar tudo
aquilo que precisamos.
Que emoção! Voltei lá para
fora cá dentro!
https://www.facebook.com/groups/1581752838810026No meu laboratório gastronómico, sou eu a artista! Sou eu que invento! Sou eu.... que me entrego de alma e coração, doseando os sabores e paladares, acrescento amor...
1 pacote de coco de 270 gramas
1 lata de leite condensado
200 gramas de pepitas de chocolate .
Mistura tudo numa tigela muito bem misturado e entretanto, já tinha forrado um tabuleiro com papel vegetal.
Faz bolinhas do tamanho de uma colher de sobremesa e coloco-as em cima do papel vegetal untado de vaqueiro. Depois com a ajuda da colher espalma as bolinhas dando a forma de bolacha. Também utilizei um aro de cortar massa que ajudou a dar forma.
Vai a 180 graus durante 10 minutos.
Farófias
12 ovos
1 litro de leite
12 colheres de açúcar de sopa bem cheias
2 colheres de sopa de farinha maisena
1 pitada de sal
1 casca de limão
Batem-se as claras em castelo bem firme com a pitada de sal e reserva-se.
Num tacho pomos o litro de leite ao lume, com o açúcar e a casca de limão. Quando começar a ferver começa-se a deitar colheradas de claras no leite (baixa-se o lume), deixa cozer no leite virando de um lado e outro e retira-se com uma escumadeira para um travessa funda e faz-se o mesmo até esgotar as claras em castelo.
Depois junta-se ao leite as gemas com mais 6 colheres de açúcar e as duas de maisena diluindo tudo muito bem com as varas. Depois de tudo muito bem misturado vai-se mexendo sempre com lume brando até engrossar e fazer um leite creme, (não deixar pegar ao fundo do tacho). Depois retira-se o tacho do lume, deixa arrefecer um pouco e cobre as farófias no tabuleiro. Por fim polvilha-se com canela a seu gosto.
